terça-feira, 29 de março de 2011

A CARREIRA DO IMPERADOR: De 2000 à 2011, tudo sobre o novo camisa 10 do Timão.

O "A BOLA NÃO ENTRA POR ACASO" foi atrás dos números da carreira do Imperador desde os primórdios da carreira no Flamengo, do ápice na Internazionale, bisbilhotou entre os empréstimos do centroavante, a volta por cima no rubro-negro carioca, a passagem vexatória pela Roma e faz uma previsão do que o craque irá fazer pelos campos brasileiros em 2011.


Desde 2000, mais especificamente no dia 2 de fevereiro, quando Adriano estreiou profissionalmente no futebol, o que chamava atenção no garoto de 18 anos era a grande força e vigor fisíco do centroavante, mesmo um tanto franzino comparado ao biotipo que exibe hoje.

Um ano de profissional, 46 jogos e 12 gols, e o então garoto foi parar na poderosa Internazionale de Milão. Mesmo com um gol logo na estréia, e em um Santiago Bernabéu abarrotado de gente, Adriano não deixou de passar pelo que a maioria dos garotos que chegam na europa passam: os empréstimos para adquirir experiêcia européia, pegar a maneira como se joga naquele continente, mais especificamente naquele país, no caso de Adriano.

Em 2002, Adriano foi emprestado à Fiorentina e não foi mal: 15 jogos e 6 gols no time de Florença, o que culminou na proposta de co-propriedade do Parma por quem jogou durante 2 anos e fez 44 jogos, anotando 26 gols, até o termino do contrato que o ligava ao clube.

Pelo que se viu, Adriano entendeu muito bem como se jogava na Itália: em sua volta à Inter, Adriano marcou 15 gols em 16 jogos e carimbou sua vaga no time titular do clube milanês.

Foi quando tudo ia bem, que Adriano entra em profunda depressão após a morte do seu pai, e usa do álcool como escapismo. E então começa o declínio da carreira do Imperador, que não era sequer relacionado para as partidas pelos problemas diciplinares e também fisícos. É quando tenta da todas as formas voltar pro Brasil e consegue um empréstimo para o São Paulo. Em uma ótima passagem, com 17 gols em 28 jogos Adriano reconquista a torcida brasileira, antes desconfiada pelo fiasco que ele e a seleção protagonizaram na Copa de 2006, na Alemanha.

Na volta ao time italiano, tudo se repetiu, e a rescisão contratual foi inevitável. Ao todo, o Imperador marcou 71 gols nas 174 partidas que disputou pela Inter. Com o caminho livre, Adriano veio buscar a sua felicidade no clube que o revelou para o futebol. O Flamengo abriu as portas para o filho pródigo, e não se arrependeu: 34 gols em 47 jogos e o título brasileiro para o rubro-negro.

Decidido a dar uma volta por cima na sua carreira, Adriano ruma novamente a Itália, dizendo querer apagar a última impressão deixada no país. Mas dessa vez, na capital. A Roma foi o destino e também lugar do maior vexame da carreira do artilheiro: em um ano, problemas e mais problemas disciplinares, 8 jogos e nenhum gol em partidas oficiais.

Depois de muito tempo de indefinição, recisão unilateral da Roma. Adriano ainda é pago para sair, e fica livre pra acertar com o clube que quiser. Espera contato do Flamengo, quer voltar pra casa. O contato não acontece, Wanderley Luxemburgo o desdenha, e o Imperador acaba assinando com o Corinthians, mesmo lesionado.

Nesta volta ao futebol brasileiro, tudo pode acontecer com Adriano. Pode dar tudo certo, como sempre deu nas suas passagens pelo Brasil, ou pode dar tudo errado, como vem dando nos últimos tempos. Pode ser ídolo da Fiel desde os primeiros jogos, mas também pode ser vaiado logo no início do Brasileirão. Acredito em um final feliz para as duas partes devido ao histórico do craque jogando no Brasil. Adriano não irá mudar de personalidade repentinamente, vai precisar de muita ajuda psicológica. A torcida do Timão precisará ter paciência com ele, os problemas disciplinares podem aparecer, embora, tenho certeza, se tudo correr bem dentro de campo e Adriano compensar as noitadas com gols, como foi no Flamengo, tudo será um mar de rosas.

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